Eleição incondicional
Tito 3:4 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espirito Santo.
Deus não elege o pecador para a vida eterna com base em sua presciência (previsão), como se Ele visse que a pessoa teria fé e então Ele a escolhe para a salvação; pelo contrário, a Palavra afirma que essa escolha aconteceu antes da fundação do mundo (Efésios 1:4). Deus escolhe o homem para ele ter fé, e não por que viu que teria fé; a fé é o resultado da eleição que aconteceu na eternidade passada. A única coisa que Deus poderia ver no homem caído seria depravação. Devemos entender que se Deus deixasse para o homem escolher pela sua salvação, absolutamente ninguém se salvaria, pois todo homem por natureza é inimigo de Deus. Deus dá a fé para a salvação; como diz em Atos dos Apóstolos 13:48: e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna, não diz que foram destinados para a vida eterna todos que creram; a fé não é algo produzido pelo coração humano, mas sim dada por Deus, a Bíblia afirma que Jesus é o Autor e consumador da fé, em Efésios 2:8 a Escritura afirma que: a fé é um dom de Deus, um presente dado para aqueles que alcançariam a salvação eterna. De fato, é impossível ao homem caído e depravado escolher livremente à Deus, pois a Palavra do Senhor nos diz que o homem está morto em delitos e pecados, morto espiritualmente para tudo que se chama Deus, seu coração é uma pedra insensível e surda a voz do Criador, seus olhos estão cegados pelo engano do pecado, o desígnio do seu coração é sempre para o mal (Gênesis 6:5), Satanás é seu mestre cruel que o mantém cativo; a graça de Deus vivifica este homem caído, libertando-o do império das trevas e o transportando para o reino do Filho do seu amor (Colossenses 1:13); Jesus disse que ninguém poderia vir até Ele, se pelo Pai não lhe fosse concedido, isso é, o próprio Deus é quem conduz a pessoa a Cristo, e o Espirito Santo que convence o homem do pecado; o Filho do Homem ainda declara: não foram vós que escolheram a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros.O arbítrio do homem foi perdido quando o nosso representante Adão pecou, sendo assim o homem é incapaz de escolher a Deus, e sua escolha é sempre inclinada para desobediência a lei moral de Deus.A eleição Divina não está condicionada há alguma obra que o homem faria, e sim na obra que Cristo realizaria. Antes do mundo existir, o Pai já tinha entrado em acordo com o seu Filho, para que, através de sua morte, reconciliasse o pecador com Ele mesmo. Deus deve receber toda gloria na salvação do pecador. A eleição livre de Deus exalta ao máximo a sua graça soberana!Imagine como os anjos ficam espantados e admirados ao contemplar o tamanho da gratuidade da graça soberana de Deus, ao ver seu Criador descer do céu em humilhação para morrer em uma cruz por miseráveis criaturas que mereciam o inferno?! A graça de Deus é glorificada quando entendemos que não havia absolutamente nada de bom no homem que fizesse o Senhor elege-lo para a vida eterna!