O grito de Deus

 O Cristo vencedor sobe novamente aos céus após sua triunfante ressurreição! Após sua vitória sobre a morte o SENHOR da guerra caminha rumo aos portais eternos! 
Como um terrível guerreiro e como alguém que venceu a pior guerra que possa existir, sim, Jesus vai em direção ao portão que jamais alguém atravessará pelo seu próprio mérito. E diante desse portão de bronze o Filho do Deus vivo clama com voz de trovão: Abram os portais eternos para que entre o Rei da Glória! Abram portais eternos e entrará Aquele que venceu a morte! Abram portas celestes e entrará o SENHOR dos Exércitos! 
O arcanjo Miguel com seus anjos de guerra correm para perto da grande porta e exclamam uns para os outros: É Ele, é o nosso Rei que triunfou na cruz! Ele retornou ao seu trono de glória! E os anjos começam a gritar desesperados uns aos outros: abram logo essas portas antes que elas se derretam com sua terrível presença! Escancarem imediatamente esse portão antes que ele caia diante desses pés de bronze! 
Miguel grita e ordena à todo seu exército angelical que formem uma fila para que passe Aquele que sangrou no madeiro! Todo exército celestial lança suas coroas e se prostram em reverência ao Rei Jesus, e agora as ruas de ouro começam a tremer quando Ele caminha em direção ao Trono de seu Santo PAI! 
Agora o Filho de Deus olha com um semblante de vencedor para Aquele que se assenta no trono e toma sua posição ao lado direito da Majestade! E seu Pai lhe diz: está feito meu Amado Filho! Tu venceste; Tu triunfaste; Tu me honraste como nenhum outro jamais fará, e pelo que Tu fizeste lhe dei toda a autoridade no céu, na terra e debaixo da terra! E agora jamais me contentarei enquanto não ver todos se prostrando diante de seus pés e lhe confessando como SENHOR! E também já determinei que todos seus inimigos sejam colocados debaixo de seus pés! 
Verdade é meu Filho, que nunca conheci tamanha dor como a que senti quando Tu morreste naquela maldita cruz! Jamais meu coração chorou tanto quando tive que te abandonar para receber filhos rebeldes! 
Nunca sentirei tanta ira quanto a que senti ao vê-lo sangrando pelo miserável pecador! 
Fiz tudo isso para sua glória meu Filho, e também por amor ao rebanho que lhe entreguei! 
Mas agora dou um grito nos céus, grito como de uma parturiente! E nesse estrondo que sai da minha Soberana voz é feito uma pergunta: Como escaparão aqueles que não atentarem para uma tão grande salvação? Se Eu não poupei a Ti meu Filho Amado, antes lhe entreguei para o resgate do homem vil; como pouparei aqueles que desprezarem seu terrível sacrifício? 
O que restará para o pecador que rejeitar um amor tão grande à não ser uma condenação da mesma proporção!? 
O que sobrará para o homem que tapar seus ouvidos ao convite da minha graça à não ser minha rejeição eterna!? 
Qual será o fim daqueles que pisarem com os pés em seu precioso sangue à não ser estarem debaixo de minha ira infinita!? 
Inevitavelmente todos que hoje cospem em sua cruz e dizem que preferem a sabedoria do mundo, sim, todos esses serão considerados por Mim como verdadeiros loucos! 
Todos que se envergonham de Seu grande Nome, também Eu me envergonharei deles, e jamais entrarão em meu descanso! 
Todos que recusarem se vestir com seu manto de justiça, preferindo os trapos da religiosidade, sim, esses também estarão nus diante de Mim no Dia do Juízo, e serão vestidos de vergonha e ignomínia eterna no inferno.    

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